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TREINAMENTO ISOMÉTRICO COM AGACHAMENTO NA PAREDE COMO ADJUVANTE AO CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL: UM ESTUDO MULTICÊNTRICO NA ÍBERO-AMÉRICA
2024/1 até 2027/2
ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E DA SAÚDE
GRUPO DE PESQUISA EM ENVELHECIMENTO ATIVO E CUIDADO INTEGRAL ÀS ENFERMIDADES CARDIOVASCULARES E PULMONARES
Teorias, Métodos e Processos de Cuidar em Saúde
PRISCILA VALVERDE DE OLIVEIRA VITORINO
Objetivo primário: avaliar o efeito de um protocolo de treinamento isométrico de agachamento na parede durante um período de 24 semanas no controle da pressão arterial em pessoas com hipertensão arterial de diagnóstico recente, definindo o controle da pressão arterial como PAS menor que 140 mmHg.
Por esse motivo, propomos o exercício isométrico como uma alternativa viável e econômica para o manejo não farmacológico no manejo integral da HA. Abaixo está um resumo do protocolo do primeiro estudo multicêntrico aplicado na Ibero-América de uma intervenção isométrica de exercícios de agachamento na parede. A proposta é baseada no estudo EEFIT "Efeito do treinamento de força isométrica em indivíduos com síndrome metabólica no local de trabalho" desenvolvido entre 2019 e 2021 na Colômbia, com o apoio de artigos publicados e discussões com especialistas. Grupos do Reino Unido pioneiros na pesquisa sobre a aplicação do agachamento isométrico na parede como intervenção para redução da pressão arterial (7-9); recentemente, esses grupos conseguiram implementar uma intervenção no Sistema de Saúde Pública do Reino Unido.
O estudo EEFIT foi o primeiro ensaio clínico a comparar duas intervenções de exercícios isométricos mais comumente investigadas: força de preensão palmar e agachamento na parede (10). Resumidamente, em um período de acompanhamento de 24 semanas que incluiu 78 pasicente com Hipertensão arterial recente com pressão arterial sistólica (PAS) medida no consultório entre 130-159 mmHg na ausência de tratamento anti-hipertensivo. Nosso grupo demonstrou que após as primeiras 12 semanas (3 treinos semanais de 14 minutos de duração) a redução da PAS no grupo agachamento na parede foi de 12,9 mmHg (n=27), maior que a observada no grupo força de preensão (-11,2 mmHg; n=28). Na segunda fase do estudo, 12 semanas depois, os participantes realizaram apenas uma única sessão por semana, mantendo o efeito benéfico. As diferenças entre as duas intervenções foram modestas, favorecendo o grupo de agachamento (Figura 1).
Figura 1. Alterações na pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD) por grupos de intervenção e controle e fase de desenvolvimento do EEFIT.
*=p<0,01; †=p<0,001 para diferenças entre os grupos no final das fases em comparação com a linha de base (ANCOVA ajustada para valores de linha de base).
Control: controle; Handgrip: força de preensão palmar; Wall Squat: agachamento na parede
Nome | Função no projeto | Função no Grupo | Tipo de Vínculo | Titulação Nível de Curso |
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PRISCILA VALVERDE DE OLIVEIRA VITORINO
Email: pvalverde@pucgoias.edu.br |
Coordenador | Líder | [professor] | [doutor] |
WEIMAR KUNZ SEBBA BARROSO DE SOUZA
Email: sebbabarroso@gmail.com |
Pesquisador | Pesquisador Externo | [externo] | [doutor] |