No Brasil, nasce uma criança com T21 a cada 700 nascimentos, independente de etnia, gênero ou classe social. As diferenças entre as pessoas com T21, tanto do aspecto físico quanto do desenvolvimento, decorrem de fatores genéticos individuais, de intercorrências clínicas, da alimentação e nutrição, de estimulação, de educação, do contexto familiar e social e do meio ambiente. Apesar dessas diferenças, há um consenso da comunidade científica de que não se atribuem graus à T21. O estudo do perfil antropométrico muito contribui para a avaliação do estado nutricional e, consequentemente, para intervenções nutricionais adequadas à realidade da população com a trissomia do cromossomo 21 (T21). Para medidas antropométricas aferidas existem poucos parâmetros avaliados e referenciados. E, em se tratando de medidas estimadas, ainda nenhum estudo foi publicado. A escassez de pesquisas que envolvem este assunto se deve, provavelmente, à dificuldade de coleta de informações, à ausência de tabelas de referência de medidas para este grupo e aos poucos trabalhos que discutem o assunto. Pesquisas que dão ênfase a temas dessa natureza podem contribuir para uma avaliação nutricional completa, com pontos de corte e diagnósticos específicos para a população com T21, a fim de possibilitar estudos futuros que favoreçam uma intervenção nutricional adequada à individualidade, particularidade e rotina de cada pessoa, para recuperação e/ou manutenção integral da saúde, bem como auxiliar na plena inclusão social. Assim, o projeto tem o objetivo de traçar o perfil antropométrico de indivíduos com e sem síndrome de Down, bem como avaliar a associação entre as medidas e indicadores antropométricos aferidos e estimados.

OBJETIVO GERAL

            Traçar o perfil antropométrico de indivíduos com e sem síndrome de Down, bem como avaliar a associação entre as medidas e indicadores antropométricos aferidos e estimados.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

• Traçar o perfil antropométrico de indivíduos com e sem síndrome de Down.
• Avaliar se as fórmulas existentes para estimativa de peso e de altura são eficientes para indivíduos com e sem síndrome de Down.
• Correlacionar a EMAP e FPM com outras variáveis antropométricas em adolescentes e adultos com e sem síndrome de Down.
• Avaliar a correlação entre a CPe e outras variáveis antropométricas em adolescentes e adultos com e sem síndrome de Down.

Pesquisas que dão ênfase a temas dessa natureza podem contribuir para uma avaliação nutricional completa, com pontos de corte e diagnósticos específicos para a população com e sem T21, a fim de possibilitar estudos futuros que favoreçam uma intervenção nutricional adequada à individualidade, particularidade e rotina de cada pessoa, para recuperação e/ou manutenção integral da saúde, bem como auxiliar na plena inclusão social.