A formação de um profissional da saúde requer constante atualização por se tratar de um mundo de possibilidades, com muitas substâncias e processos fisiológicos que estão em constante discussão para que se possa obter a explicação necessária ao desenvolvimento de descobertas que favoreçam o coletivo. É nesse contexto que possibilitar a revisão de literatura, sob orientação qualificada, de maneira atualizada sobre artifícios que estão tentando provar sua capacidade dentro do universo terapêutico é de grande valia para se formar profissionais atualizados e que permeiam suas atitudes clínicas em achados científicos. O uso da Cannabis, visando sua aplicação medicamentosa, não é atual, mas foi seu efeito psicotrópico e recreativo que acabou tomando conta de um discurso preconceituoso que pode ser efeito de seu uso por populações tradicionalmente marginalizadas como escravos e indígenas. Assim, a obtenção de evidências científicas seria significantemente positiva para atuar na produção de conhecimento que desmistifique o uso da terapia baseada no canabidiol e seu real potencial terapêutico, representado pelos efeitos ansiolíticos, antidepressivos e antipsicóticos dessa substância que poderá ser explorada por profissionais em intervenções terapêuticas adequadas. Além disso, a produção científica também deve ser vista como uma oportunidade confiável de mediar futuras decisões para a regulamentação de medicamentos à base de Cannabis. Considerando que este foi o caminho para que essa terapia já fosse autorizada no Brasil nos casos de epilepsias refratárias a tratamentos comuns, possibilitando a melhoria na qualidade de vida dos portadores de enfermidades que afetam o Sistema Nervoso Central e da rede de apoio desses indivíduos que lidam com as consequências dessas doenças em seu cotidiano. Portanto, o presente estudo visa levantar dados por meio da plataformas: Public Medline ( PubMed), Scielo e Google Scholar a respeito dos efeitos e limitações envolvidos na recomendação dos medicamentos à base de Cannabis no tratamento de transtornos neurodegenerativos.

2.1. Objetivo Geral (ou primário)
Analisar a importância da aplicabilidade medicinal do canabidiol em doenças neurológicas, juntamente com posições sociais e jurídicas acerca da temática.
2.2. Objetivos Específicos (ou secundários)
¿ Realizar levantamentos sobre as doenças neurológicas tratadas com canabidiol;
¿ Analisar os obstáculos na legislação brasileira que impedem terapias à base de Cannabis;
¿ Verificar propriedades farmacológicas, ações analgésicas e imunossupressoras do canabidiol;
¿ Identificar a demanda de pessoas que precisam de medicamentos à base de canabidiol;
¿ Realizar estudos sobre o uso do canabidiol no tratamento da Epilepsia;
¿ Promover a análise sobre o uso do canabidiol no tratamento da Esquizofrenia;
¿ Verificar o uso do canabidiol no tratamento da Doença de Parkinson;
¿ Determinar a importância do uso do canabidiol em intervenções terapêuticas para o Autismo;
¿ Promover estudos sobre o uso do canabidiol em intervenções terapêuticas para o Alzheimer;
¿ Verificar o uso do canabidiol no tratamento da Esclerose Múltipla;
¿ Analisar as dificuldades no acesso aos terapêuticos à base de canabidiol.

A obtenção de evidências científicas seria significantemente positiva para atuar na produção de conhecimento que desmistifique o uso da terapia baseada no canabidiol e seu real potencial terapêutico, representado pelos efeitos ansiolíticos, antidepressivos e antipsicóticos dessa substância que poderá ser explorada por profissionais em intervenções terapêuticas adequadas. Além disso, a produção científica também deve ser vista como uma oportunidade confiável de mediar futuras decisões para a regulamentação de medicamentos à base de Cannabis.