Detalhes do Projeto de Pesquisa

ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO DAS ABELHAS SEM FERRÃO (ABELHAS NATIVAS) NO CAMPUS 2 PUC-GO

Dados do Projeto

802

ECOLOGIA E CONSERVAÇÃO DAS ABELHAS SEM FERRÃO (ABELHAS NATIVAS) NO CAMPUS 2 PUC-GO

2023/1 até 2025/2

ESCOLA DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA VIDA

ECOLOGIA, CONSERVAÇÃO E QUALIDADE DO AMBIENTE AQUÁTICO

Biodiversidade e Biologia da Conservação

RODRIGO MARIANO DA SILVA

Resumo do Projeto

As abelhas pertencem ao reino Animalia, filo Arthropoda, classe Insecta, ordem Hymenoptera, superfamília Apoidea, família Apidae, na subfamília Apinae, estão as tribos das abelhas sem ferrão Meliponini, Bombini e Euglossini. O termo abelha sem ferrão é denominado por possuírem ferrão reduzido (vestigial). são um grupo diversificado, atualmente são conhecidas em torno de 5.000 espécies de abelhas nos Neotrópicos. A subfamília Meliponinae, tribos Meliponini e Trigonini, são representadas por 52 gêneros e mais de 300 espécies. As abelhas habitam o planeta a milhões de anos através da sua relação com as plantas sendo consideradas como o principal grupo polinizador. Devido à grande diversidade de meliponíneos ainda existe um conhecimento limitado sobre esse grupo. No Brasil, a diversidade de espécies de abelhas ainda é extremamente sub-amostrada, especialmente na região Norte e Centro-Oeste. A meliponicultura, criação de abelhas sem ferrão, contribui para a conservação, não somente das abelhas, como também de todas as plantas que dependem dos serviços de polinização. No Brasil tem crescido o interesse por parte de criadores conservacionistas, por agricultores tradicionais, que vislumbram na meliponicultura uma forma de geração de renda alternativa devido à produção de mel, cera e própolis, além de seus serviços ambientais. Este projeto tem como objetivo o estudo da ecologia e conservação das espécies de abelhas sem ferrão da área do campus 2 da PUC-Goiás, identificando as espécies, montando uma coleção taxonômica e um meliponário conservacionista. Serão montadas armadilhas de coleta de abelhas e captura de colmeias. Os espécimes coletados serão depositados em coleção taxonômica e os dados obtidos serão utilizados para análises ecológicas e para planos de conservação. As colmeias capturadas serão mantidas em caixas racionais para meliponicultora para sua conservação. Com esse trabalho espera-se contribuir com publicações técnicas -científicas, estimular a iniciação científica, implantar uma coleção taxonômica, implantação de um meliponário conservacionista contribuindo com a divulgação científica com informações a comunidade sobre as abelhas sem ferrão, sua importância e a prática da meliponicultora

Objetivos

3.1- OBJETIVO GERAL


  • Estudo da ecologia e conservação das espécies de abelhas sem ferrão (abelhas nativas)


3.2- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·Estudo da ecologia da comunidade de abelhas sem ferrão da área do Campus 2 da PUC-Goiás;

  • Identificar as espécies de abelhas sem ferrão de ocorrência na área do campus 2 da PUC-Goiás;
  • Montagem de uma coleção taxonômica de abelhas sem ferrão a partir das espécies de ocorrência na área do campus 2 da PUC-Goiás
  • Montagem de um meliponário, coleção de colmeias de espécies de abelhas sem ferrão para conservação de um banco genético das espécies.

Justificativa

Devido à grande diversidade de meliponíneos ainda existe um conhecimento limitado sobre esse grupo. Em 1997, Paulo Nogueira Neto, já destacava que a grande maioria dos Meliponíneos está limitada a condições ambientais/ecológicas regionais e sobre a importância de estudar o porquê dessa situação, um grande desafio principalmente nos campos da Fisiologia, da Etologia e da Ecologia (NOGUEIRA-NETO, 1997).

No Brasil, a diversidade de espécies de abelhas ainda é extremamente sub-amostrada, estudos tendem a se concentrar em algumas regiões, deixando importantes lacunas amostrais, especialmente na região Norte e Centro-Oeste do país ao longo dos biomas de Floresta Amazônica e Pantanal (FREITAS et al., 2009). Isso reforça a necessidade de estudos nessas regiões.

A meliponicultura, como é chamada a criação de abelhas indígenas sem ferrão, é considerada uma atividade ecologicamente correta, atividade tradicional, parte importante da cultura regional e possui um potencial muito grande de crescimento pois contribui para a conservação, não somente das abelhas, como também de todas as plantas que dependem dos serviços de polinização prestados por essas abelhas. Em todo o Brasil, tem crescido muito o interesse pelas abelhas nativas, tanto por parte de criadores conservacionistas, como também por agricultores tradicionais, que vislumbram na meliponicultura uma forma de geração de renda alternativa devido à produção de mel, cera e própolis, além de seus serviços ambientais (VENTURIERI, 2008; OLIVEIRA, 2013; WITTER, 2014).

Equipe do Projeto

Nome Função no projeto Função no Grupo Tipo de Vínculo Titulação
Nível de Curso
FRANCISCO LEONARDO TEJERINA GARRO
Email: garro@pucgoias.edu.br
Pesquisador Líder [professor] [doutor]
RODRIGO MARIANO DA SILVA
Email: rodrigomariano2014@gmail.com
Coordenador Pesquisador [professor] [mestre]