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PERITONITE INFECCIOSA FELINA (PIF): ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA E VALIDAÇÃO DE MARCADORES PARA DIAGNÓSTICO MOLECULAR
2022/2 até 2024/1
ESCOLA DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA VIDA
BIODIVERSIDADE NEOTROPICAL
Ecologia molecular, genética e conservação
MARIANA PIRES DE CAMPOS TELLES
Realizar um estudo epidemiológico e molecular da Peritonite Infecciosa Felina (PIF) na cidade de Goiânia - GO.
Com a crescente busca por gatos domésticos como animais de companhia, principalmente durante a pandemia (DIVINO, 2020), faz-se necessário levantar a incidência de casos de PIF em gatos domésticos na cidade de Goiânia. Assim, será possível responder às seguintes questões em relação à doença: Qual a prevalência da doença em gatos de raça ou SRD?; Existe predisposição ligada à localização geográfica ou ao tipo de recinto ou histórico de origem (abrigos, resgatados, criadores)?; A doença está relacionada ao sexo do animal?
A falta de um método de diagnóstico laboratorial preciso e rápido que auxilie os médicos veterinários no diagnóstico da PIF pode levar ao diagnóstico errôneo da doença, levando à eutanásia desnecessária de animais sem PIF, e ao subdiagnóstico da PIF, uma vez que muitos médicos veterinários nem sempre tem segurança na avaliação das manifestações, patogênese e evolução da doença. Com isso, estudos básicos são necessários para entender melhor se as mutações que afetam a proteína spike podem ser responsáveis pela alteração na patogenicidade do vírus (DECARO et al., 2021). De forma mais específica, o projeto pretende responder às seguintes questões relacionadas ao diagnóstico molecular: Os marcadores moleculares disponíveis na literatura são capazes de diferenciar animais somente com FCoV e PIF?; Assim como está descrito na literatura para os gatos domésticos com PIF, em outros países, a mutação M1058L também é observada nos gatos domésticos com PIF na cidade de Goiânia–GO?; Qual a prevalência da mutação M1058L em gatos com PIF em Goiânia?; A mutação M1058L está correlacionada com a patogenicidade da FIPV?; a frequência dessa mutação em gatos com PIF poderia levar ao desenvolvimento de um novo método de diagnóstico molecular para auxiliar no diagnóstico da PIF?
Tendo em vista a alta taxa de mortalidade da PIF (DAIHA, 2003), o difícil diagnóstico, e a escassa informação relacionada ao FIPV disponível para Goiânia, faz-se necessária um levantamento epidemiológico e sobre os marcadores moleculares utilizados para a identificação de possíveis padrões de relação entre o patógeno e o hospedeiro, e entre as características dos hospedeiros, que possam contribuir com a prevenção, diagnóstico preciso e controle da doença. Uma vez que não existe atualmente um método de diagnóstico laboratorial ante-mortem preciso para a PIF, gatos falsamente diagnosticados com PIF podem ser eutanasiados desnecessariamente (SANGL et al., 2019), ou serem submetidos a tratamentos invasivos sem necessidade, fazendo-se necessária a validação de novos marcadores, por exemplo o da mutação M1058L que está descrito para outras regiões do mundo e ainda não foram avaliados na cidade de Goiânia – GO (MYRRHA et al., 2011; MYRRHA et al., 2019). Assim, pretende-se contribuir para um melhor entendimento da patogênese da PIF e o possível desenvolvimento de um método de diagnóstico molecular para implementação na rotina e prevenção.
Nome | Função no projeto | Função no Grupo | Tipo de Vínculo | Titulação Nível de Curso |
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FLAVIA MELO RODRIGUES
Email: rflamelo@gmail.com |
Pesquisador | Pesquisador | [professor] | [doutor] |
MARIANA PIRES DE CAMPOS TELLES
Email: maritelles@pucgoias.edu.br |
Coordenador | Pesquisador | [professor] | [doutor] |