Detalhes do Projeto de Pesquisa

MONITORAMENTO ACÚSTICO AUTOMATIZADO COMO FERRAMENTA PARA O BIOMONITORAMENTO DE ESPÉCIES

Dados do Projeto

639

MONITORAMENTO ACÚSTICO AUTOMATIZADO COMO FERRAMENTA PARA O BIOMONITORAMENTO DE ESPÉCIES

2021/1 até 2025/1

ESCOLA DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA VIDA

BIODIVERSIDADE NEOTROPICAL

Análise e Monitoramento Ambiental

WILIAN VAZ SILVA

Resumo do Projeto

Considerando o atual status de conservação das espécies, os problemas antropogênicos gerados (e.g. ruídos, poluentes) que podem interferir na perda da biodiversidade no bioma, pretende-se levantar informações sobre a interferência sonora antrópica no comportamento e padrão de atividade acústica de anfíbios anuros e aves considerando o uso de uma ferramenta nova aliada ao biomonitoramento, o monitoramento acústico automatizado. Considerando que a atividade acústica é considerada um mecanismo de comunicação primária entre anfíbios anuros e imprescindível para a manutenção das populações, buscar-se-á relacionar parâmetros abióticos e antropogênicos com o objetivo de entender a dinâmica de populações remanescentes em ambientes fragmentados do Cerrado.

Objetivos

  • Analisar a estruturação das assembleias de anfíbios anuros ao longo de gradientes e elencar espécies indicadoras de qualidade ambiental;
  • Analisar o padrão de atividade de espécies pouco conhecidas e microendêmicas;
  • Verificar a influência de parâmetros físicos na padrão de atividade de canto de espécies;
  • Verificar a influência de fatores antropogênicos no padrão de atividade de canto de espécies;
  • Verificar picos da emissão de ruídos e relacionar com a atividade acústica das espécies;
  • Discutir sobre as consequências potenciais dos ruídos no comportamento e conservação de espécies;
  • Analisar diferenças na estrutura das assembleias ao longo do gradiente altitudinal;
  • Analisar a fenologia do canto de espécies chaves e a influência de variáveis ambientais;
  • Geração de um banco de dados acústicos;

Justificativa

No Cerrado ocorrem diversas espécies que diferem entre si quanto a permeabilidade do habitat (VALDUJO et al., 2012). Por exemplo, existem espécies que têm preferência por áreas abertas e outras por áreas de cobertura florestal, ao mesmo tempo que existem espécies generalistas que ocorrem em diversos tipos de habitat (VALDUJO et al., 2012). As espécies generalistas geralmente são menos susceptíveis aos efeitos negativos das alterações no ambiente (Fischer & Lindenmayer, 2007; Dixo et al., 2009, Youngquist & Boone, 2014). Logo, as alterações na paisagem podem produzir efeitos distintos na conectividade das espécies que estão ocorrendo ali, dependendo de como o ambiente está sendo alterado e dos atributos ecológicos de cada espécie. 

Equipe do Projeto

Nome Função no projeto Função no Grupo Tipo de Vínculo Titulação
Nível de Curso
WILIAN VAZ SILVA
Email: herpetovaz@gmail.com
Coordenador Líder [professor] [doutor]