625
REGISTRO BRASILEIRO CARDIOVASCULAR DE HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
2020/1 até 2024/2
ESCOLA DE CIÊNCIAS SOCIAIS E DA SAÚDE
GRUPO DE PESQUISA EM ENVELHECIMENTO ATIVO E CUIDADO INTEGRAL ÀS ENFERMIDADES CARDIOVASCULARES E PULMONARES
Promoção da saúde
PRISCILA VALVERDE DE OLIVEIRA VITORINO
A prevalência de HA no Brasil assemelha-se a de outros países. Inquéritos populacionais brasileiros apontam para prevalência de aproximadamente 30%7,8. Considerando-se valores de PA ≥ 140/90 mmHg, 22 estudos encontraram prevalências entre 22,3% e 43,9% (média de 32,5%), com maior prevalência entre os homens comparados às mulheres, e entre os indivíduos mais idosos9.
Na cidade de São Paulo, estudo avaliando 613 pacientes através de entrevista por telefone encontrou prevalência de 32% de indivíduos hipertensos. Destes, 89% referiram estar em tratamento, porém, apenas 35% relataram estar com controle adequado da PA10. Outro estudo, realizado em São José do Rio Preto, analisou 1717 indivíduos, e encontrou prevalência de 25,2% de HA, sendo fatores associados à idade mais avançada, baixo nível educacional, e obesidade11. Entre os hipertensos tratados, 52,4% apresentaram controle adequado da PA, porém, apenas 34,3% dos hipertensos em geral (tratados ou não) tinham a PA controlada.
Em 2009, dados do DATASUS obtidos por inquérito telefônico mostraram prevalência de 24,4% de indivíduos hipertensos3. Os valores mais baixos seguramente não refletem a realidade nacional e são provavelmente relacionados à metodologia da coleta de dados e o fato de muitos hipertensos não terem ainda diagnóstico de HA.
Dados do National Health and Nutrition Examination Surveys (NHANES), mostraram aumento do percentual de pacientes em tratamento anti-hipertensivo medicamentoso, de 57,3% em 1988-1994 para 62,9% de 1999-2002 nos Estados Unidos12, e taxa de controle da PA com aumento de 29,2% para 36,8% respectivamente nos períodos citados13.
As mudanças no estilo de vida reduzem a PA, bem como a mortalidade cardiovascular14,15,16. Entretanto, apesar de sempre recomendadas na prevenção e no tratamento da HA, as mudanças no estilo de vida apresentam dificuldades de adesão por parte do paciente e muitas vezes pelo médico, que nem sempre dispõem de equipe multiprofissional.
Com o objetivo de se atingir o controle adequado da PA, e consequentemente a diminuição de óbitos por DCV, é fundamental que a prevalência de HA no Brasil seja melhor avaliada, que sejam esclarecidos de que forma o atendimento e o tratamento do paciente hipertenso vem sendo conduzidos na prática clínica diária, e qual o papel das equipes multiprofissionais neste cenário.
Nome | Função no projeto | Função no Grupo | Tipo de Vínculo | Titulação Nível de Curso |
---|---|---|---|---|
GIANNANDRÉA DARQUES E CRUZ
Email: giannandrea33@hotmail.com |
Pesquisador | Estudante | [] | [] |
KALLITA BRITO DE OLIVEIRA
Email: kallita.oliveira@outlook.com |
Pesquisador | Estudante | [] | [] |
PRISCILA VALVERDE DE OLIVEIRA VITORINO
Email: pvalverde@pucgoias.edu.br |
Coordenador | Líder | [professor] | [doutor] |
WEIMAR KUNZ SEBBA BARROSO DE SOUZA
Email: sebbabarroso@gmail.com |
Pesquisador | Pesquisador Externo | [externo] | [doutor] |