Ao abordar o saber-poder poder-se-ia caminhar por diversas matrizes do conhecimento, materialismo-histórico dialético , positivismo (o mais utilizado nas chamas Ciências Puras) e a fenomenologia ( sobretudo quando se trata de Medicina e sua percepção do humano enquanto humano). Todavia, com a busca epistemológica sem as grades estruturais e com a finalidade de não se alcançar qualquer finitude, entende-se que no pós-estruturalismo com um arcabouço teórico-filosófico voltado para as margens, as bordas e o fora (BLANCHOT, 2012), conseguir-se-á descrever e analisar criticamente a partir do contexto da pós-modernidade, liquida, fluida e não menos viscosa e porosa. (BAUMAN, 2014). Nesse sentido, beber-se-á da fonte de filósofos como Michel Foucault, Derrida, Deleuze e Blanchot, autores que pulverizaram o concreto pensado, assim com a oferta de uma ampla margem de possibilidades impossíveis. A fragmentação do poder médico inicia-se a partir da institucionalização do próprio ato médico com a necessidade de compartilhamento das informações, a mudança na hierarquização da tomada de decisão, caracterizada acima por Foucault como o biopoder, e a perda da apropriação dos meios diagnósticos e tratamento. Esta perda começa a acontecer com a chamada medicina moderna, com o prevalecimento do homem fragmentado, analisado em profundidade. Assim sendo, surge o modelo flexerneriano, com a proposta de especializações e sue especializações no campo da medicina com o intuito de absorver um maior mercado de trabalho e um poder pulverizado em vários espaços para atender a descentralização da instituição saúde e ao bionegocio. Mediante este cenário, principalmente no que tange a dinâmica no desempenho dos papéis médico-paciente e suas relações, esta pesquisa pretende identificar e analisar os impactos do uso das TIC, principalmente no uso da internet (em especial nas mídias digitais) nas relações humanas ¿entre pacientes e médicos¿. A relevância atual desta discussão se dá em decorrência da presença das novas tecnologias que podem influenciar na qualidade da assistência e dos debates em torno do ato médico. OBJETIVOS: Geral: Analisar as variações no poder médico por meio da relação médico-paciente e as mídias digitais Específicos: A) Averiguar a participação e organizações dos pacientes e a dinâmica de integração (total ou social) com as mídias digitais B) Analisar o processo de profissionalização do médico diante a possibilidade do empoderamento compartilhado com o paciente. PERCURSO METODOLÓGICO Pesquisa qualitativa, observacional e com abordagem dialética e epistemológica. Propõe-se uma revisão narrativa com análise de conteúdo.

OBJETIVOS:

Geral: Analisar as variações no poder médico por meio da relação médico-paciente e as mídias digitais

Específicos:

1. Averiguar a participação e organizações dos pacientes e a dinâmica de integração (total ou social) com as mídias digitais
2. Analisar o processo de profissionalização do médico diante a possibilidade do empoderamento compartilhado com o paciente.

Mediante este cenário, principalmente no que tange a dinâmica no desempenho dos papéis médico-paciente e suas relações, esta pesquisa pretende identificar e analisar os impactos do uso das TIC, principalmente no uso da internet (em especial nas mídias digitais) nas relações humanas “entre pacientes e médicos”. A relevância atual desta discussão se dá em decorrência da presença das novas tecnologias que podem influenciar na qualidade da assistência e dos debates em torno do ato médico.

PERGUNTA NORTEADORA:

 Quais seriam as mudanças nas relações de poder entre o médico e o paciente com a Internet?