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AUTOANTICORPOS NO DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CRÔNICAS
2020/1 até 2025/2
ESCOLA DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA VIDA
PROSPECÇÃO DE ATIVIDADES BIOLÓGICAS DE PRODUTOS NATURAIS
Estudos de doenças crônico degenerativas
ROBERPAULO ANACLETO NEVES
3.1. Objetivo Geral
Avaliar a relação entre a presença de autoanticorpos e doenças crônicas autoimunes.
3.2. Objetivos Específicos
• Verificar os diferentes métodos diagnósticos para Diabetes tipo 1, tireoidite de Hashimoto, doença de graves e doença renal crônica autoimune.
• Relacionar a presença de FAN positivo em pacientes diagnosticados
• Avaliar os fatores de risco na evolução de Diabetes tipo 1, tireoidite de Hashimoto, doença de graves e doença renal crônica autoimune.
• Relacionar os títulos e o padrão de imunofluorescência em Diabetes mellitus tipo 1, tireoidite de Hashimoto, doença de Graves e doença renal crônica autoimune.
A pesquisa de anticorpos contra antígenos celulares, tradicionalmente denominada FAN (fator antinúcleo) ou FAN-HEp-2, tem apresentado contínua evolução que requer dos profissionais envolvidos uma acurada e constante revisão sobre os paradigmas que norteiam a interpretação dos resultados obtidos. Os avanços metodológicos ocasionaram expressivo aumento na sensibilidade do teste e consequente diminuição de sua especificidade. Isto se verifica pelo crescente número de exames positivos em indivíduos aparentemente hígidos (Dellavance et al., 2007).
Este fato tem criado situações desconfortáveis e muitas vezes angustiantes, sendo necessário buscar elementos para auxiliar os profissionais envolvidos e esclarecer e diferenciar essas duas situações entre as doenças crônicas autoimunes incidentes no Brasil. Discute-se a importância do título e do padrão de imunofluorescência na valorização de um teste positivo e no desdobramento da pesquisa de autoanticorpos específicos. Indivíduos não autoimunes usualmente apresentam FAN-HEp-2 em títulos baixos, enquanto pacientes autoimunes, geralmente, títulos médios ou altos. Entretanto, observam-se frequentes exceções em ambos os contextos. Os padrões de fluorescência nucleares pontilhado grosso e homogêneo quase sempre se associam a um contexto de autoimunidade sistêmica. Por outro lado, o padrão nuclear pontilhado fino denso é um dos mais frequentemente observados em pessoas não autoimunes com exame positivo de FAN-HEp-2 (Dellavance et al., 2007).
Portanto, a justificativa se baseia também, além das diferenças entre os resultados do FAN, na epidemiologia da Diabetes mellitus, da doença renal crônica, da tireoidite de Hashimoto e da doença de Graves. A Diabetes mellitus apresenta uma prevalência de 8,3 %, e acredita-se que 50% dos diabéticos desconhecem que têm a doença (Flor & Campos, 2017). A prevalência da doença renal crônica é 7,2% para pessoas acima de 30 anos e 28% a 46% em indivíduos maiores do que 64 anos (SBN, 2013).
Nome | Função no projeto | Função no Grupo | Tipo de Vínculo | Titulação Nível de Curso |
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DANIEL STROZZI
Email: strozzi@gmail.com |
Pesquisador | Pesquisador | [professor] | [mestre] |
ROBERPAULO ANACLETO NEVES
Email: roberpaulo_@hotmail.com |
Coordenador | Pesquisador | [professor] | [doutor] |