Detalhes do Projeto de Pesquisa

RELIGIÃO, ESPIRITUALIDADE E SAÚDE: OS SENTIDOS DO VIVER E DO MORRER

Dados do Projeto

489

RELIGIÃO, ESPIRITUALIDADE E SAÚDE: OS SENTIDOS DO VIVER E DO MORRER

2020/1 até 2024/2

ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HUMANIDADES

GRUPO DE PESQUISA EM RELIGIÃO, CULTURA E SOCIEDADE

RELIGIÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS

CAROLINA TELES LEMOS

Resumo do Projeto

Atualmente, nas áreas da saúde, mudanças ocorrem na compreensão do próprio conceito ¿saúde¿, com a entrada em cena de novas tecnologias e de novos critérios definidores da relação médico-paciente. No campo religioso, por sua vez, percebe-se a convivência entre teodiceias tradicionais e novas formas de espiritualidade e de expressões religiosas, constituindo-se progressivamente em fontes de significados às mais diferentes situações do viver e do morrer. O que ocorre com as relações entre religião, espiritualidade e saúde, nos casos em que a saúde não está disponível? O que ocorre com os familiares daqueles que perderam a batalha contra alguma doença? O que ocorre, além disso, com os familiares de alguém cuja vida foi ceifada por uma morte violenta? Em resumo, quais são os sentidos possíveis estabelecidos entre religião, espiritualidade e saúde para o viver e o morrer nas mais diferentes circunstâncias? Como aparecem tais temáticas nos programas de formação dos profissionais de saúde? Como tais aspectos são considerados no âmbito das políticas públicas que provêm serviços de atendimento à saúde? O objetivo desta investigação é a produção de reflexões ao redor dessas e de outras questões relacionadas ao tema. Como metodologia, será realizada investigação bibliográfica, analisando os principais eixos e enfoques presentes nas pesquisas sobre o tema. Realizar-se-á também investigação empírica, por meio de observações participantes e/ou de aplicações de questionários ou outros instrumentos de coleta de informações em ambientes familiares; clínicas ou hospitais; outros espaços de atenção à saúde; espaços acadêmicos de formação de profissionais da saúde. Esses espaços serão definidos a partir das necessidades dos bolsistas de Iniciação Científica que poderão fazer parte das pesquisas. O projeto será encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa. Nossa hipótese é que grande parte das investigações dá pouca atenção às necessidades de sentido e às formas como as pessoas o buscam, quando em situações de morte eminente de si mesmo e/ou de um familiar. Os profissionais de saúde raramente recebem (in)formações adequadas para abordarem a temática junto a seus pacientes, representando, assim, um desafio aos currículos e projetos pedagógicos de tais cursos. As políticas públicas carecem de programas de formação relacionados às práticas de saúde integrativa.

Objetivos

2 OBJETIVOS 

2.1. Objetivo Geral

  • Discutir os desafios e as contribuições que a interface entre religião, espiritualidade e saúde aporta para o campo das Ciências da Religião, Ciências da Saúde, proposições e execuções de políticas públicas adequadas e para as demais dimensões da sociedade.


2.2. Objetivos Específicos

  • ·Debater sobre a presença de elementos religiosos e simbólicos que fornecem significados às concepções atuais da relação saúde, doença, vida e morte;
  • Compreender o alcance dos processos de transformação no campo religioso e o surgimento de novas propostas religiosas e simbólicas em relação à saúde, à doença, ao viver e ao morrer;
  • Contribuir com a oferta de subsídios que orientem as proposições e execuções de políticas públicas relacionadas à saúde;
  • Contribuir com a oferta de subsídios que orientem os projetos pedagógicos e os currículos de cursos destinados à formação de profissionais da saúde;
  • Contribuir para uma melhor compreensão dos processos de transformação no campo religioso, com ênfase para o surgimento de novas propostas religiosas e simbólicas em relação à saúde, à doença, ao viver e ao morrer.

Justificativa

Atualmente, nas áreas da saúde, mudanças ocorrem na compreensão do próprio conceito “saúde”, com a entrada em cena de novas tecnologias e de novos critérios definidores da relação médico-paciente. No campo religioso, por sua vez, percebe-se a convivência entre teodiceias tradicionais e novas formas de espiritualidade e de expressões religiosas, constituindo-se progressivamente em fontes de significados às mais diferentes situações do viver e do morrer. O que ocorre com as relações entre religião, espiritualidade e saúde, nos casos em que a saúde não está disponível? O que ocorre com os familiares daqueles que perderam a batalha contra alguma doença? O que ocorre, além disso, com os familiares de alguém cuja vida foi ceifada por uma morte violenta? Em resumo, quais são os sentidos possíveis estabelecidos entre religião, espiritualidade e saúde para o viver e o morrer nas mais diferentes circunstâncias? Como aparecem tais temáticas nos programas de formação dos profissionais de saúde? Como tais aspectos são considerados no âmbito das políticas públicas que provêm serviços de atendimento à saúde? O objetivo desta investigação é a produção de reflexões ao redor dessas e de outras questões relacionadas ao tema. Como metodologia, será realizada investigação bibliográfica, analisando os principais eixos e enfoques presentes nas pesquisas sobre o tema. Realizar-se-á também investigação empírica, por meio de observações participantes e/ou de aplicações de questionários ou outros instrumentos de coleta de informações em ambientes familiares; clínicas ou hospitais; outros espaços de atenção à saúde; espaços acadêmicos de formação de profissionais da saúde. Esses espaços serão definidos a partir das necessidades dos bolsistas de Iniciação Científica que poderão fazer parte das pesquisas. O projeto será encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa. Nossa hipótese é que grande parte das investigações dá pouca atenção às necessidades de sentido e às formas como as pessoas o buscam, quando em situações de morte eminente de si mesmo e/ou de um familiar. Os profissionais de saúde raramente recebem (in)formações adequadas para abordarem a temática junto a seus pacientes, representando, assim, um desafio aos currículos e projetos pedagógicos de tais cursos. As políticas públicas carecem de programas de formação relacionados às práticas de saúde integrativa. Esta pesquisa justifica-se pela pertinência, abordagem e atualidade do tema em foco.

Equipe do Projeto

Nome Função no projeto Função no Grupo Tipo de Vínculo Titulação
Nível de Curso
CAROLINA TELES LEMOS
Email: cetelemos@uol.com.br
Coordenador Líder [professor] [doutor]
GUSTAVO CORTEZ FERNANDEZ
Email: GUSTAVO.CORTEZF@HOTMAIL.COM
Pesquisador Estudante [aluno] [null]
KATIUSKA FLORENCIA SERAFIN NIEVES
Email: katiuskaserafin@gmail.com
Pesquisador Estudante [aluno] [null]
MARISE ETERNA NUNES
Email: marise.nunes@uol.com.br
Pesquisador Estudante [aluno] [null]
ROSANA MARIA FERREIRA BORGES
Email: rosanamfborges@gmail.com
Pesquisador Estudante [aluno] [null]
RUAN FILLIPE DA SILVA GOMES
Email: pr.ruanfilipe@gmail.com
Pesquisador Estudante [aluno] [null]