A proposta é estudar, apresentar e realizar as investigações sobre as teorias da hipermodernidade tais como apresentados pelos filósofos Gilles Lipovetsky e Jean Baudrillard, este a respeito da teoria do Simulacro e Simulação. Os postulados teóricos serão acrescidos pelas abordagens críticas de Nícolas Bourriaud sobre as trocas sociais em rede e o modus operandi de a arte contemporânea estabelecer relações comunicacionais, apresentadas em sua obra Estética relacional, bem como, as noções de Gilles Deleuze e Félix Guatarri sobre o rizoma como modo composicional da obra de arte de agora ... agora. A pesquisa terá como focalização o estudo, a princípio das teorias sobre a hipermodernidade e as noções de simulação, propostas, respectivamente, por Lipovetsky e Baudrillard. Destacando-se do primeiro, entre outros, o individualismo, o processo de personalização e o vazio. E, do segundo, as ideias de dissimulação, simulacro e simulação. Toma-se por base, do primeiro, duas de suas obras: A era do vazio e Os tempos hipermodernos. Enquanto na primeira obra, o foco está no individualismo contemporâneo, destrinchando sua estrutura e operação; na segunda, aquilo que Lipovetsky chamou pós-modernidade é revisto, passando a entendê-la como um momento transitório para a hipermodernidade. Esta segunda obra traça nova conceituação diante da realidade que se apresenta, superando, assim, o tema pós-modernidade. O pensador defende que a partir dos anos 1980, situamo-nos na hipermodernidade, caracterizada por hiperconsumo, hipernarcisismo, hipercapitalismo e hiperindividualismo. Destacam-se de Jean Baudrillard as percepções da modernidade centrada na dissimulação e da hipermodernidade focalizada na simulação na qual está previsto a desreferencialização dos objetos e a consequente hiper-realização das coisas e dos seres, pressupondo a virtualização da vida. O corpus serão obras artísticas do Cinema, da Literatura, da Pintura e das Artes Visuais e das Narrativas Gráficas. Palavras-chaves: Teoria Literária. Literatura. Estéticas comparadas. Modernidade e Hipermodernidade.

OBJETIVO GERAL: Estudar as teorias da hipermodernidade, considerando as teorias estéticas da modernidade em suas três fases: modernidade stricto sensu, pós-modernidade e hipermodernidade a partir da análise de obras da literatura, do cinema, da pintura, das narrativas gráficas, das artes visuais de um modo geral, da moda e do designer. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Estudas as teorias do estético e do transestético e relacioná-las às obras de arte. Estudar as artes contemporâneas a fim de reconhecer o elo dessas artes com a realidade social do século XX e XXI. Reconhecer a aproximação criativa de diferentes formas de arte e as tendências criativas do século XXI. Esboçar uma prévia teoria sobre as artes do século XXI.

A importância deste estudo se deve ao conhecimento das teorias estéticas da modernidade, pós-modernidade e a possível definição do que seja a arte de agora: a hipermodernidade. Essas delimitações permitem ao crítico de artes ter ciência do objeto analisado e das teorias que lhes dão suporte. O ajuizamento crítico é uma faca de vários gumes, porém não dissociado de uma lógica crítica que reverbera o conceito de “verdade” em arte.