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ENSINO E FORMAÇÃO EM DESIGN, METODOLOGIAS E VISUALIDADES
2019/2 até 2021/1
ESCOLA POLITÉCNICA E DE ARTES
DESIGN, ESTUDOS CRÍTICOS E PERFORMANCES
CULTURA, TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO NAS ARTES, NO DESIGN, NA ARQUITETURA, NO PAISAGISMO E NO URBANISMO
GENILDA DA SILVA ALEXANDRIA SOUSA
Objetivo Geral
Buscar compreender conceitos e ferramentas que aprimorem as condições de reflexão crítica e possibilitem vislumbrar o ensino e a formação do curso de Design que considerem um indivíduo pensante, articulador de linguagens e visualidades e ciente de suas responsabilidades ambiental e sócio-cultural.
Objetivos Específicos
Sabe-se essencial a formação de designers que sejam capazes de localizar e analisar problemas relacionais que se estabelecem entre indivíduos, grupo de indivíduos ou sociedade e objetos e situações, com espirito crítico e percepção de complexidade, de maneira a propiciar-lhes ativa integração ao século XXI.
Há ainda debates efusivos sobre a regulamentação da profissão de designer que só reforçam a necessidade de olhar para o ensino e questionar sobre suas qualidades de formação que possam consolidar-se (ou não) como a base da profissão. E o quanto será possível mensurar sobre o acompanhamento das mudanças no campo do design pelo seu ensino?
Não se ignora que nas últimas décadas o ensino de Design no Brasil passou por grandes transformações, a contar já de princípio com sua multiplicação, apresentando um cenário bem diferente da década de 1960 com os primeiros cursos ativos. A descentralização da oferta dos cursos superiores de Design, característica dessa época inicial, também será percebida. Para a possibilidade de visualização dessa capilaridade e multiplicação, segue uma imagem da tabela desenvolvida pelo jornal Folha de São Paulo, com o Ranking Universitário (2014) dos cursos de Design no Brasil, indicando 139 cursos em Universidades e/ou Faculdades de caráter público e privado, selecionou-se para a visualização aqui os cursos classificados nas primeiras 40 posições.
Para além do mapeamento dessa nova capilaridade do ensino formal de Design, faltam dados consistentes sobre as características da formação e do profissional formado. É difícil precisar e obter parâmetros claros para avaliar esse assunto, mas há indicativos (NIEMEYER, 1999) de que a formação continuada e a atuação profissional do bacharel em Design têm sido prejudicadas pela fragmentação e separação de saberes, como resultado da compartimentação dessa área de conhecimento em subáreas especializadas, que muitas vezes não se interligam, nem enquanto vocabulário básico, nem enquanto aporte metodológico para o desenvolvimento de projetos. Tal fato, além de se contrapor à essência interdisciplinar do Design, provoca a perda de visão global e dificulta uma necessária e contemporânea ação para a solução de problemas cada vez mais multi e polidisciplinares, multidimensionais, globais e planetários.
É essencial a formação de designers que saibam localizar e analisar problemas relacionais que se estabelecem entre indivíduos, grupo de indivíduos ou sociedade e objetos e situações, com espirito crítico e percepção de complexidade, de maneira a propiciar-lhes ativa integração ao século XXI.
Para tanto é imprescindível que o processo de aprendizagem favoreça o envolvimento comprometido e ativo do estudante com sua própria formação.
Por fim, torna-se interessante estudar e buscar as possibilidades de compreender o acadêmico de Design como indivíduo singular, portador de significativos valores, pré-vivências e memória. E nesse caminho, traçar estudos acerca dessa reflexão no universo macro da universidade, alinhados à complexidade e aos anseios contemporâneos da sociedade que o absorve.
Nome | Função no projeto | Função no Grupo | Tipo de Vínculo | Titulação Nível de Curso |
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FABIOLA ARANTES DE MORAIS
Email: fabiolamorais.pesquisa@gmail.com |
Pesquisador | Líder Adjunto | [professor] | [doutor] |
GENILDA DA SILVA ALEXANDRIA SOUSA
Email: genilda@pucgoias.edu.br |
Coordenador | Pesquisador | [professor] | [doutor] |