A cefaleia é uma doença conhecida popularmente como dor de cabeça, podendo até mesmo ser um alerta para algum acometimento mais grave. Ao se analisar a prevalência de cefaleia em estudantes universitários, nota-se que eles estão sujeitos a intensas responsabilidades acadêmicas e avaliações, o que os faz um grupo de risco para a prevalência de cefaleias, principalmente dos tipos tensional e enxaqueca. Diante disso, o objetivo deste estudo é investigar a prevalência de cefaleia entre os estudantes de Medicina do primeiro ao décimo segundo período de Graduação da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) e associa-la a hábitos de vida e qualidade de vida, compreendendo a relação entre estas variáveis. Trata-se de um estudo transversal, do tipo analítico, com caráter observacional dos questionários aplicados. Serão selecionados um total de 300 alunos do curso de medicina, divididos em grupos de acordo com o período cursado. Espera-se encontrar fatores de risco para o desenvolvimento da cefaleia associados a hábitos de vida e qualidade de vida dos alunos de medicina da PUC Goiás.

Objetivo Geral (ou primário)

Investigar a prevalência de cefaleia entre os estudantes de Medicina do primeiro ao décimo segundo período de Graduação da Pontifícia Universidade Católica de Goiás.

Objetivos Específicos (ou secundários)

• Compreender a relação entre os hábitos de vida desenvolvidos pelos estudantes e a prevalência de cefaleia entre eles;
• Avaliar o impacto da cefaleia na qualidade de vida os alunos de medicina da PUC Goiás.

Sabendo da ampla difusão da cefaleia ao redor do mundo, somada ao fato de ela ser a segunda maior causa de atendimento em serviços de emergência, entende-se que essa enfermidade possui uma dimensão sociocêntrica e, portanto, o seu tratamento pode influenciar no perfil do atendimento hospitalar, reduzindo sua demanda, e trazer benefícios à qualidade de vida dos indivíduos, além de um melhor desempenho profissional.

Essa patologia possui, ademais, etiologia multifatorial, sendo altamente variável segundo o meio em que ela ocorre, seja em frequência, seja em intensidade. Ao se perceber maior ocorrência de cefaleia no meio acadêmico, e se limitando ao curso de Medicina, nota-se a necessidade do estudo da condição de saúde do estudante relacionada ao seu estilo de vida, uma vez que essa relação está provavelmente ligada à alta prevalência já constatada de cefaleia entre esses indivíduos.