Detalhes do Projeto de Pesquisa

TEORIA E FILOSOFIA DA HISTÓRIA: TUDO É SINGULAR NA HISTÓRIA UNIVERSAL OU SOBRE O DISCURSO

Dados do Projeto

357

TEORIA E FILOSOFIA DA HISTÓRIA: TUDO É SINGULAR NA HISTÓRIA UNIVERSAL OU SOBRE O DISCURSO

2015/2 até 2021/2

ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HUMANIDADES

CULTURA, PODER E REPRESENTAÇÕES

Poder e representações

LEANDRO ALVES MARTINS DE MENEZES

Resumo do Projeto

A ciência não tem por objeto de estudo os conceitos, mas os sistemas discursivos operados por ela são, sem dúvida, permeados por modelos conceituais. Essa pesquisa se propõe a estabelecer diálogos, em uma perspectiva transdisciplinar, com as diversas concepções em torno do conceito de história. Para o efetivo despertar da postura analítica, por parte dos discentes, faz-se necessária a percepção e a consciência do que é escrever história, qual sua finalidade e como pôde ser desenvolvida historicamente. O que um historiador faz quando faz história?

Objetivos

Situar a história Ocidental no universo epistemológico. • Analisar o conceito de ciência histórica e sua singularidade a partir de reflexões filosóficas e historiográficas • Problematizar a história da história.


Detalhamento dos seguintes temas: • Passado-presente • Fato-verdade, • Ruptura histórica, • Fim da história, • Teleologias, • História-problema, • História linear, • Herança iluminista, • Providencialismo, • Cosmogonias, 9 • Natureza-história • Cultura/sociedade.

Justificativa

A pesquisa estará aberta, sobretudo, para os docentes e discentes da PUC/GO que estejam interessados em promover um saber Parrhesiasta. Originalmente é um conceito grego que denomina algo como coragem da verdade ou dizer verdadeiro. A noção não diz respeito a uma verdade dogmática, fechada, determinante e tendenciosa; esse conceito é muito mais próximo da ideia de verossimilhança e honestidade no discurso, no que é dito. No meio acadêmico vislumbramos jogos de oposições entre parrhesia e a pura retórica. Para a primeira o saber é construído enquanto uma prática da formação de si e do outro, residindo na ideia de que só podemos alcançar certa verdade a partir de outrem, sobretudo nos arrancando de um estado de alienação. Há então uma clara diferença entre o dizer parrhesiastico e o bem dizer. O primeiro se estabelece na tentativa de perceber algo potencialmente ou provisoriamente verdadeiro e/ou falso, ao passo que o retórico preocupa-se mais com a maneira de dizer, com a forma de cooptação, sem ter necessariamente um compromisso com informações sinceras. O retórico se faz acreditar por meio da persuasão, já o parrehesiasta pressupõe coragem, visto que a informação pode vir a ferir o outro, quebrando prénoções. A retórica visa conformar o outro, trazer ideias polarizadas e torná-lo dependente de um discurso. Esta é precisamente a justificativa de nossa pesquisa, isto é, promover uma discussão franca em que não existe o espaço da soberania, de ordem alguma. Todos terão espaço para expor suas ideias em pé de igualdade com os demais, incluindo o mediador que não terá um saber-poder frente aos demais, como, por exemplo, nos clássicos espaços escolares, acadêmicos, nas salas de aula.

Equipe do Projeto

Nome Função no projeto Função no Grupo Tipo de Vínculo Titulação
Nível de Curso
LEANDRO ALVES MARTINS DE MENEZES
Email: leandromenezes7@hotmail.com
Coordenador Pesquisador [professor] [mestre]