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TEORIA E FILOSOFIA DA HISTÓRIA: TUDO É SINGULAR NA HISTÓRIA UNIVERSAL OU SOBRE O DISCURSO
2015/2 até 2021/2
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HUMANIDADES
CULTURA, PODER E REPRESENTAÇÕES
Poder e representações
LEANDRO ALVES MARTINS DE MENEZES
Situar a história Ocidental no universo epistemológico. • Analisar o conceito de ciência histórica e sua singularidade a partir de reflexões filosóficas e historiográficas • Problematizar a história da história.
Detalhamento dos seguintes temas: • Passado-presente • Fato-verdade, • Ruptura histórica, • Fim da história, • Teleologias, • História-problema, • História linear, • Herança iluminista, • Providencialismo, • Cosmogonias, 9 • Natureza-história • Cultura/sociedade.
A pesquisa estará aberta, sobretudo, para os docentes e discentes da PUC/GO que estejam interessados em promover um saber Parrhesiasta. Originalmente é um conceito grego que denomina algo como coragem da verdade ou dizer verdadeiro. A noção não diz respeito a uma verdade dogmática, fechada, determinante e tendenciosa; esse conceito é muito mais próximo da ideia de verossimilhança e honestidade no discurso, no que é dito. No meio acadêmico vislumbramos jogos de oposições entre parrhesia e a pura retórica. Para a primeira o saber é construído enquanto uma prática da formação de si e do outro, residindo na ideia de que só podemos alcançar certa verdade a partir de outrem, sobretudo nos arrancando de um estado de alienação. Há então uma clara diferença entre o dizer parrhesiastico e o bem dizer. O primeiro se estabelece na tentativa de perceber algo potencialmente ou provisoriamente verdadeiro e/ou falso, ao passo que o retórico preocupa-se mais com a maneira de dizer, com a forma de cooptação, sem ter necessariamente um compromisso com informações sinceras. O retórico se faz acreditar por meio da persuasão, já o parrehesiasta pressupõe coragem, visto que a informação pode vir a ferir o outro, quebrando prénoções. A retórica visa conformar o outro, trazer ideias polarizadas e torná-lo dependente de um discurso. Esta é precisamente a justificativa de nossa pesquisa, isto é, promover uma discussão franca em que não existe o espaço da soberania, de ordem alguma. Todos terão espaço para expor suas ideias em pé de igualdade com os demais, incluindo o mediador que não terá um saber-poder frente aos demais, como, por exemplo, nos clássicos espaços escolares, acadêmicos, nas salas de aula.
Nome | Função no projeto | Função no Grupo | Tipo de Vínculo | Titulação Nível de Curso |
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LEANDRO ALVES MARTINS DE MENEZES
Email: leandromenezes7@hotmail.com |
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