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AVALIAÇÃO DOS MONÓCITOS DE PACIENTES COM DIFERENTES FORMAS CLÍNICAS DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA
2014/2 até 2020/2
ESCOLA DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA VIDA
ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS EM AMBIENTE E SAÚDE
SOCIEDADE, AMBIENTE E SAÚDE
VALERIA BERNADETE LEITE QUIXABEIRA
GERAL:
Avaliar fenotípica e funcionalmente as subpopulações de monócitos em pacientes com diferentes formas clínicas de LTA.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Quantificar as subpopulações de monócitos CD14hiCD16-, CD14hiCD16+ e CD14loCD16+ no sangue periférico de pacientes com LTA nas formas clínicas cutânea (LC) e mucosa (LM), antes e após o tratamento, comparando com indivíduos sadios e estabelecendo correlação entre os resultados obtidos e os dados clínicos dos pacientes;
Avaliar a expressão de TLR2 e TLR4 nas subpopulações de monócitos de pacientes com LTA (LC e LM), antes e após o tratamento, comparando com indivíduos sadios;
Determinar a produção de citocinas pro e antiinflamatórias (TNF e IL-10) em culturas de sangue periférico de pacientes com LTA (LC e LM), antes e após o tratamento, estimuladas com antígenos totais de L. (V.) braziliensis ou agonistas de TLR2, TLR4 , comparando as respostas com aquelas de indivíduos sadios;
Avaliar a capacidade das subpopulações de monócitos CD16+ e CD16- de pacientes e controles, ativadas com agonistas de TLR2, TLR3, TLR4, TLR8 e antígenos totais de L. (V.) braziliensis, para induzir respostas Th1, Th2 e Th17.
A leishmaniose é considerada pela OMS uma das mais importantes doenças infecciosas, com ampla distribuição mundial. A LTA ocorre em todas as regiões brasileiras, sendo que as regiões Norte e Centro-Oeste respondem por aproximadamente 36% dos casos registrados anualmente. A LTA é uma doença infeciosa, não contagiosa, causada por diferentes espécies de protozoários do gênero Leishmania, de transmissão vetorial, que acomete pele e mucosas. As lesões cutâneas podem curar espontaneamente ou após tratamento. As lesões mucosas, no entanto, não curam espontaneamente, são de difícil tratamento, com recidivas frequentes e, geralmente, são secundárias às lesões cutâneas. Acredita-se que nas lesões mucosas haja um desequilíbrio entre fatores pro e anti-inflamatórios que perpetuam o dano tecidual. Este desequilíbrio pode ser devido à presença de diferentes subpopulações de monócitos que migram para as lesões e se diferenciam em macrófagos que tanto podem contribuir para o controle da infecção, quanto para a manutenção do processo infeccioso.
Portanto, a alteração de diferentes subpopulações de monócitos pode ser benéfica ou não, dependendo da forma clínica ou espécie de parasito causadora da infecção. O desequilíbrio entre as subpopulações de monócitos pode ser crucial para o controle ou a manutenção/gravidade da LTA, podendo servir como marcadores de prognóstico clínico. Também avaliar a expressão de TLR nos monócitos de pacientes com LTA e a capacidade das diferentes subpopulações de monócitos em responder aos agonistas destes receptores, com produção de citocinas, indução dos perfis de linfócitos Th e eliminação dos parasitos nos macrófagos deles derivados, é essencial para determinar quais são os mecanismos de controle dos parasitos, a fim de poderem-se elaborar novas estratégias de combate à LTA.
Nome | Função no projeto | Função no Grupo | Tipo de Vínculo | Titulação Nível de Curso |
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VALERIA BERNADETE LEITE QUIXABEIRA
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Coordenador | Pesquisador | [professor] | [doutor] |