Trata-se de um estudo de coorte das práticas de culturas de vigilância realizadas em um Hospital Universitário do Município de Goiânia, no período de setembro/2018 a dezembro/2021, cuja coleta de dados será a partir dos prontuários e dos resultados de exames laboratoriais dos pacientes internados desde o início da implantação. Também será utilizado o banco de dados existente no Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente. Serão inclusos no estudo todos os prontuários de pacientes admitidos no serviço de saúde que atendem aos critérios do protocolo institucional para cultura de vigilância, que são: - Pacientes procedentes de outra instituição, com permanência igual ou superior a 48h; - Pacientes procedentes de outra instituição, em uso de dispositivos invasivo; - Pacientes contactantes, em mesmo quarto de internação, por mais de 48h, de paciente em que foi isolado VRE ou gram-negativos resistentes a carbapenêmicos; - Pacientes internados em unidades de terapia intensiva adulto; Serão excluídos os prontuários de pacientes que não atendem aos critérios do protocolo institucional para cultura de vigilância. Os dados serão coletados por meio de um formulário estruturados que conterá variáveis sociodemográficos (idade, sexo, grau de escolaridade, etc.), local hospitalização prévia, tempo de hospitalização prévia, presença de dispositivos invasivos (cateter venoso periférica, cateter venoso central, sonda vesical de demora, traqueostomia, etc.), data da internação do hospital atual, data da instituição de precauções de contato, data da coleta dos swabs de vigilância, resultado da cultura de vigilância e do antibiograma, entre outras variáveis. HIPÓTESE DO ESTUDO: Pacientes procedentes de outros serviços de saúde com tempo de permanência 48 horas ou portando dispositivos invasivos, independente do tempo de permanência prévia, tem elevado risco de estarem colonizados por microrganismos multirresistentes. Trata-se de um estudo de coorte das práticas de culturas de vigilância realizadas em um Hospital Universitário do Município de Goiânia, no período de setembro/2018 a dezembro/2021, cuja coleta de dados será a partir dos prontuários e dos resultados de exames laboratoriais dos pacientes internados desde o início da implantação. Também será utilizado o banco de dados existente no Setor de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente. Serão inclusos no estudo todos os prontuários de pacientes admitidos no serviço de saúde que atendem aos critérios do protocolo institucional para cultura de vigilância, que são: - Pacientes procedentes de outra instituição, com permanência igual ou superior a 48h; - Pacientes procedentes de outra instituição, em uso de dispositivos invasivo; - Pacientes contactantes, em mesmo quarto de internação, por mais de 48h, de paciente em que foi isolado VRE ou gram-negativos resistentes a carbapenêmicos; - Pacientes internados em unidades de terapia intensiva adulto; Serão excluídos os prontuários de pacientes que não atendem aos critérios do protocolo institucional para cultura de vigilância. Os dados serão coletados por meio de um formulário estruturados que conterá variáveis sociodemográficos (idade, sexo, grau de escolaridade, etc.), local hospitalização prévia, tempo de hospitalização prévia, presença de dispositivos invasivos (cateter venoso periférica, cateter venoso central, sonda vesical de demora, traqueostomia, etc.), data da internação do hospital atual, data da instituição de precauções de contato, data da coleta dos swabs de vigilância, resultado da cultura de vigilância e do antibiograma, entre outras variáveis.

Objetivo Geral
Avaliar a prática da cultura de vigilância para detecção precoce de bactérias multirresistentes em um Hospital Universitário do Estado de Goiás. Objetivos Específicos
− Avaliar a efetividade da prática de cultura de vigilância;
− Identificar a frequência e o perfil fenotípico e genotípico dos microrganismos isolados em culturas de vigilância;
− Identificar a presença de fatores de risco para colonização por microrganismos multirresistentes;
− Identificar a procedência dos pacientes com resultado de cultura de vigilância positiva para microrganismos multirresistentes;
− Identificar a adesão dos profissionais de saúde ao Protocolo de Cultura de Vigilância institucional;

Para prevenir e controlar a resistência microbiana intra e inter hospitalar, um hospital universitário implantou um protocolo nominado Prevenção da Resistência Antimicrobiana e Uso de Antimicrobianos, em janeiro de 2017, o qual estabelece várias ações das quais se encontra a Cultura Vigilância, sendo estas aplicadas para todos os pacientes procedentes de outra instituição, com permanência igual ou superior a 48h; pacientes em uso de dispositivos invasivo; pacientes contactantes por mais de 48h de pacientes isolados por Enterococcus resistente à Vancomicina ou Gram-negativos resistentes a carbapenêmicos; e pacientes internados em unidades de terapia intensiva adulto. Apesar da implantação desse protocolo no serviço de saúde, não há garantia de que esteja sendo seguido pelos profissionais de saúde, bem como se está sendo efetivo na instituição. Diante disso, faz-se necessário avaliar a efetividade do programa na instituição a fim de propor a sua continuidade e implementar melhorias a fim de garantir seu funcionamento.