Detalhes do Projeto de Pesquisa

RESISTÊNCIA AO FOGO DE ARGAMASSAS E CONCRETOS COM ADITIVOS NATURAIS E ALTERNATIVOS

Dados do Projeto

197

RESISTÊNCIA AO FOGO DE ARGAMASSAS E CONCRETOS COM ADITIVOS NATURAIS E ALTERNATIVOS

2019/2 até 2022/1

ESCOLA POLITÉCNICA E DE ARTES

GRUPO DE TECNOLOGIA DE RECICLAGEM E MATERIAIS ALTERNATIVOS NA ENGENHARIA

Agregados Reciclados

RODRIGO MARTINEZ CASTRO

Resumo do Projeto

Há uma crescente necessidade de aprimorar certas características do concreto, como leveza, resistência, flexibilidade, custos, entre outras. Tal fato levou ao desenvolvimento de aditivos e incentivou a busca por outros tipos de materiais que, adicionados ao concreto, pudessem melhorar ainda mais seu desempenho. Estudar a viabilidade da aplicação de diferentes aditivos naturais (aditivos orgânicos não sintéticos, polímeros naturais e outros), e, aditivos alternativos (que tenham outras funções na mistura, mas que possam ser agonistas das reações de resistência ao fogo), na sua capacidade de melhorar a dureza das misturas, a sua resistência às altas temperaturas, simulando situações usuais as quais as peças de alvenaria podem ser sujeitas, e aferir suas características após o tratamento.

Objetivos

Geral


  • Estudar a viabilidade da aplicação de diferentes aditivos naturais (aditivos orgânicos não sintéticos, polímeros naturais e outros), e, aditivos alternativos (que tenham outras funções na mistura, mas que possam ser agonistas das reações de resistência ao fogo), na sua capacidade de melhorar a dureza das misturas, a sua resistência às altas temperaturas, simulando situações usuais as quais as peças de alvenaria podem ser sujeitas, e aferir suas características após o tratamento. 


Específicos

            

  • Identificar e efetuar o levantamento de literatura que delimite a resistência média em corpos de prova de misturas tradicionais de argamassa e concreto, parametrizando-se esses valores para produtos que tiveram sujeição às altas temperaturas;
  • Efetuar a calibração de curvas de comparação para corpos de prova de concreto e argamassa em relação aos dias de cura das misturas, analisando sua resistência à compressão axial e diametral;
  • Identificar literatura de referência e normas sobre a utilização de misturas de cimento em corpos de prova para testes de temperatura alta e fogo;
  • Moldar corpos de provas, pastas, argamassas e concreto, utilizando-se diferentes misturas de aditivos, agregados naturais e aglomerantes comerciais;
  • Efetuar os ensaios de compressão dos corpos de prova, testando as respectivas capacidades de resistência axial e diametral das diferentes misturas, antes e depois da sujeição às altas temperaturas;
  • Realizar outros ensaios relativos à densidade, massa dos corpos, análise de fissuras, módulo de elasticidade, que possam ilustrar melhor o desempenho da mistura aditivada após tratamento.  

Justificativa

As diferentes misturas de cimento – pastas, argamassas e concretos, são tidos como materiais compostos, cujos diferentes constituintes não reagem da mesma forma diante das altas temperaturas, o que torna o efeito do fogo problema de dimensões variáveis, com capacidades distintas de prejuízo definitivo às estruturas. Segundo Figueiredo, Costa e Silva (2002), aumento da temperatura dos elementos estruturais, decorrentes da ação térmica devido aos incêndios, causa alterações na micro e na macroestrutura do concreto. Segundo Neville (1997), o concreto tem boas características com respeito a resistência ao fogo, ou seja, o tempo que fica exposto ao fogo com desempenho satisfatório é relativamente grande. Entende-se como desempenho satisfatório a capacidade de suportar cargas, a resistência a penetração de chamas e a resistência a transferência de calor.

            Compósitos biomassa vegetal-cimento (CBVC) podem ser utilizados para as mais diversas finalidades em vista de suas características especiais, tais como, baixa massa específica, baixa condutividade térmica, resistência ao fogo, impermeabilidade e resistência mecânica que, embora não seja tão alta quanto a do concreto, mostra-se adequada para aplicações em placas delgadas de uso frequente na construção civil. Produtos à base de aglomerantes inorgânicos e madeira começaram a ser produzidos a partir da década de 1930 sob a forma de painéis leves de madeira e magnesita. O desenvolvimento da tecnologia para utilização de resíduos de madeira com aglomerantes orgânicos efetuou-se mais rapidamente do que a utilização dessa matéria-prima vegetal com aglomerantes minerais (BERALDO, 1997).

Equipe do Projeto

Nome Função no projeto Função no Grupo Tipo de Vínculo Titulação
Nível de Curso
ADJANE DAMASCENO DE OLIVEIRA
Email: adjanedeoliveira@gmail.com
Pesquisador Pesquisador [] []
JULIANO GERALDO RIBEIRO NETO
Email: julianogeraldo.puc@gmail.com
Pesquisador Pesquisador [] []
MARTHA NASCIMENTO CASTRO
Email: mcastro@pucgoias.edu.br
Pesquisador Líder [professor] [doutor]
OSMAR MENDES FERREIRA
Email: omf@pucgoias.edu.br
Pesquisador Pesquisador [professor] [mestre]
RODRIGO MARTINEZ CASTRO
Email: rmartinez@pucgoias.edu.br
Coordenador Pesquisador [professor] [mestre]
WESLEY CARLOS NUNES
Email: wesley.nunes@gmail.com
Pesquisador Pesquisador [professor] [mestre]