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PESQUISAS EM RELIGIOSIDADE, ESPIRITUALIDADE E SAÚDE
2017/2 até 2020/1
ESCOLA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E HUMANIDADES
GRUPO DE PESQUISA EM RELIGIÃO, CULTURA E SOCIEDADE
RELIGIÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS
CAROLINA TELES LEMOS
2.1. Objetivo Geral (ou primário)
Identificar/Analisar as produções acadêmicas, bem como os perfis dos pesquisadores, existente nas Universidades Públicas e Privadas que ofereçam cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu nas áreas das Ciências Humanas e da Saúde, nas regiões Centro_Oeste e Nordeste, sobre religiosidade e espiritualidade, nos últimos 05 anos, bem como analisar a relação entre as demandas espirituais dos pacientes com câncer diante da dimensão espiritual de cada indivíduo e o serviço dos enfermeiros diante ao paciente sobre essa temática.
2.2. Objetivos Específicos (ou secundários)
- Listar/ Analisar as produções das Universidades Públicas ou Privadas das regiões Centro-Oeste e Nordeste, sobre religiosidade e espiritualidade no contexto da saúde, que constam na base de dados do Sistema de Biblioteca, publicados nos últimos 5 anos, nos seguintes âmbitos: perfil dos pesquisadores; razões por tal interesse de estudo, pontuar as temáticas mais estudadas e as contribuições apresentadas.
- Inventariar/ Analisar a produção acadêmica publicada no banco de dissertações e teses dos programas de pós-graduação stricto-sensu, nas áreas da ciências humanas e da saúde existente nas Universidades Públicas e Privadas nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, sobre religiosidade e espiritualidade, nos últimos 05 anos.
- Identificar/ Analisar os conceitos e os referenciais teóricos das áreas das ciências humanas e da saúde que mais incidem no estudo sobre religiosidade e espiritualidade no contexto da saúde nas referidas universidades, nos últimos 05 anos.
- Questionar os pacientes oncológicos sobre suas questões religiosas, espirituais e se essas afetam diretamente em sua saúde e seu bem-estar pessoal.
- Analisar se os profissionais de saúde utilizam do cuidado espiritual de acordo com as necessidades dos pacientes.
Dos mais de 200 milhões de residentes no Brasil, de acordo com dados do Censo do IBGE 2013[1], 71,2% da população brasileira, ou seja, 142,8 milhões, consultaram médico em 2013; 14,1 milhões (7% dos residentes em domicílios particulares) deixaram de trabalhar, ir à escola ou realizar uma atividade habitual porque estavam resfriados, com enxaqueca ou não se sentiam bem. Nesse mesmo período, 27,9% da população tinha algum plano de saúde (médico ou odontológico). Relatório do Ministério da Saúde no Brasil, em 2014[2], apresenta um quadro desolador em relação à presença de doenças transmissíveis, do perfil epidemiológico do HIV/aids, sífilis e hepatites virais, da prevalência e distribuição de importantes doenças crônicas não transmissíveis, da exposição humana a agrotóxicos e suas consequências para a saúde.
Ao lado desse quadro, Otani e Barros (2011, p. 1802) destacam que estão em curso, em âmbito internacional, mudanças no perfil de morbimortalidade, aumento das doenças crônico-degenerativas, aumento da expectativa de vida, crítica à relação assimétrica de poder entre médicos e pacientes, consciência de que a medicina convencional é deficiente para solucionar determinadas doenças, insatisfação com o funcionamento do sistema de saúde e com a pouca informação sobre o perigo dos efeitos colaterais dos medicamentos e das intervenções cirúrgicas.
Como reação ao contexto acima apresentado surge, no âmbito da medicina formal, a Medicina Integrativa (MI) que, segundo Otani e Barros (2011), é o conceito mais recente no debate das Medicinas Alternativas e Complementares (MAC). Segundo as autoras, entre as definições das MIs, encontram-se características como: a combinação de antigos sistemas de cura com a biomedicina; a consideração da pessoa por inteiro; e enfoque multidisciplinar. A presença desse tema no centro dos debates sobre saúde na atualidade torna pertinente a realização de uma investigação sobre a relação entre religião, espiritualidade e saúde, pois embora esses aspectos estejam sendo contemplados nos debates atuais sobre saúde, apresentam lacunas e fragilidades teóricas e de analises empíricas que merecem ser consideradas.
Nome | Função no projeto | Função no Grupo | Tipo de Vínculo | Titulação Nível de Curso |
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ANGELLITA BARBOSA DE CARVALHO ARAUJO
Email: assistenciahumanizada01@gmail.com |
Pesquisador | Estudante | [externo] | [graduado] |
CAROLINA TELES LEMOS
Email: cetelemos@uol.com.br |
Coordenador | Líder | [professor] | [doutor] |
LETICIA GONCALVES MAIA
Email: leticia___maia@hotmail.com |
Pesquisador | Estudante | [] | [] |
MAYARA SILVA COTRIM
Email: arayamavlis.cotrim@gmail.com |
Pesquisador | Estudante | [] | [] |