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MANEJO DA CADEIA AXILAR EM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA
2025/2 até 2026/2
ESCOLA DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA VIDA
ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS EM AMBIENTE E SAÚDE
SOCIEDADE, AMBIENTE E SAÚDE
ANTONIO MARCIO TEODORO CORDEIRO SILVA
Avaliar, por meio de uma revisão sistemática, os riscos e benefícios das intervenções no manejo da cadeia axilar em pacientes com câncer de mama, com e sem metástase ganglionar, considerando os desfechos clínicos e oncológicos.
A presença de LS metastático é um dos principais fatores que orientam as decisões terapêuticas em pacientes com câncer de mama. A adoção de abordagens menos invasivas para o manejo dos linfonodos axilares tem se mostrado eficaz e segura (BRACKSTONE et al., 2021; DE BONIFACE et al., 2024; REIMER et al., 2024). Aproximadamente 75% dos pacientes submetidos à cALND apresentam complicações, contra uma taxa de 25% entre os pacientes que realizam SLND. Assim, evitar os efeitos adversos da cALND em candidatos adequados pode impactar substancialmente a qualidade de vida dessa população (CHUN et al., 2024).
Ensaios clínicos em andamento visam reduzir ainda mais a extensão da cirurgia axilar e demonstrar que a cALND pode ser evitada com segurança, sem comprometer a sobrevida livre de doença (REIMER et al., 2024). No entanto, a implementação dessas evidências nas diretrizes clínicas tem sido lenta em alguns países, devido a fatores, como: sub-recrutamento, ampla margem de não inferioridade, encerramento prematuro e curto período de seguimento dos ensaios clínicos anteriores (BRACKSTONE et al., 2021; REIMER et al., 2024).
Além disso, devido à heterogeneidade clínico-patológica da população com câncer de mama, as indicações para a omissão da cALND estão se expandindo, mas ainda carecem de dados claros para diversos subgrupos de pacientes (BRACKSTONE et al., 2021; CHUN et al., 2024). As evidências disponíveis não abrangem todos os pacientes com doença nodal, deixando lacunas significativas e gerando controvérsias persistentes sobre o manejo axilar em grupos específicos de pacientes com câncer de mama (BRACKSTONE et al., 2021; CHUN et al., 2024).
Portanto, é essencial identificar com precisão quais grupos de pacientes, com LS patologicamente positivos ou negativos, podem ser candidatos seguros para a omissão da cALND ou outras abordagens menos invasivas. Assim, uma revisão abrangente e atualizada, que integre as mais recentes e robustas evidências sobre estadiamento axilar, é relevante, permitindo a definição das melhores abordagens para o manejo axilar, minimizando intervenções desnecessárias e otimizando os tratamentos entre os diferentes grupos de pacientes com câncer de mama.
Nome | Função no projeto | Função no Grupo | Tipo de Vínculo | Titulação Nível de Curso |
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ANTONIO MARCIO TEODORO CORDEIRO SILVA
Email: marciocmed@gmail.com |
Coordenador | Líder Adjunto | [professor] | [doutor] |