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RELAÇÃO ENTRE PLACAS ATEROSCLERÓTICAS E ESTENOSE CAROTÍDEA ASSINTOMÁTICA
2025/2 até 2027/2
ESCOLA DE CIÊNCIAS MÉDICAS E DA VIDA
GRUPO DE FISIOLOGIA APLICADA
Sociedade, Ambiente e Saúde
GRAZIELA TORRES BLANCH
Realizar uma revisão narrativa sobre a estenose carotídea assintomática e as placas ateroscleróticas, com ênfase nas suas respectivas prevalências e no uso de métodos diagnósticos, associando à existência de eventos cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular cerebral (AVC) e mortalidade cardiovascular.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Analisar a associação entre a presença de estenose carotídea assintomática e de placas ateroscleróticas com a ocorrência de IAM em populações com doença vascular documentada:
Identificar as características das placas ateroscleróticas nas artérias carótidas, como irregularidade da superfície e instabilidade, que possam atuar como preditores independentes de eventos isquêmicos miocárdicos.
Investigar a coexistência de doença arterial coronariana e estenose carotídea, avaliando se esta última pode ser considerada um marcador adicional de risco para IAM.
II. Entender a relação entre a presença de estenose carotídea e as placas ateroscleróticas com a ocorrência de AVC
Examinar a relação entre o grau de estenose carotídea assintomática e a ocorrência de AVC isquêmico, considerando achados ultrassonográficos, como velocidade de fluxo e características das placas;
Identificar fatores de maior risco para eventos embólicos cerebrais com base em características das placas carotídeas avaliadas por ultrassom Doppler;
Avaliar o papel da estenose carotídea como um marcador de risco para AVC em pacientes sem sintomas neurológicos prévios, destacando a relevância de sua detecção precoce.
III. Investigar a associação entre o grau de estenose carotídea assintomática e a mortalidade por causas cardiovasculares em populações de alto risco:
Analisar se características ultrassonográficas, como instabilidade de placas e gravidade da estenose, contribuem para aumentar o risco de morte cardiovascular.
Avaliar o impacto prognóstico da detecção de estenose carotídea assintomática na redução da mortalidade, considerando intervenções preventivas, como controle de fatores de risco e terapias medicamentosas.
A relevância de investigar estenose carotídea assintomática em homens com doença vascular documentada decorre do fato de que essa população apresenta uma maior carga de aterosclerose sistêmica e risco aumentado de complicações isquêmicas. Homens, em particular, têm maior predisposição à aterosclerose em comparação às mulheres, devido a fatores como maior exposição a hábitos de risco (tabagismo e sedentarismo) e menor proteção hormonal após os 50 anos (Mendelson & Karas, 2020). Assim, a análise de dados retrospectivos em períodos específicos, como 2010 a 2020, oferece uma oportunidade de explorar mudanças nos padrões diagnósticos e terapêuticos ao longo do tempo, assim como identificar lacunas na abordagem clínica de pacientes com alto risco cardiovascular.
Ademais, os avanços tecnológicos nos últimos anos permitiram uma melhora substancial na qualidade das imagens ultrassonográficas e na precisão diagnóstica desse método. Equipamentos modernos podem avaliar não apenas o grau de estenose, mas também medir parâmetros hemodinâmicos, como a velocidade do fluxo sanguíneo, e identificar áreas de turbulência associadas à obstrução significativa. Além disso, a introdução de softwares que analisam a elasticidade das artérias e a carga aterosclerótica tem ampliado o potencial do ultrassom como uma ferramenta multifuncional no manejo da aterosclerose (Hansen et al, 2019).
Nome | Função no projeto | Função no Grupo | Tipo de Vínculo | Titulação Nível de Curso |
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GRAZIELA TORRES BLANCH
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Coordenador | Líder | [professor] | [doutor] |